quinta-feira, 31 de março de 2011

Filmes "acerejados" pt II

O Poderoso Chefão I (The Godfather I)

O filme conta sobre a família Corleone e sua grande influência na máfia norte americana. Além de mostrar como a sociedade estadunidense se formou. Pela primeira vez um filme saiu do clichê de mostrar a ótica dos "mocinhos". O Poderoso Chefão é a visão do lado gangster, e isso faz com que qualquer crítica à máfia seja bem estruturada. O filme tem vários pontos máximos: como a posição do Vito Corleone em relação ao tráfico de drogas - o que gera uma série de acontecimentos. E Michel, brilhantemente interpretado por Al Pacino, que no inicio se mostra contra as idéias do pai e mais tarde, há uma virada na história que faz com ele exerça a mesma função de Don Vito Corleone. Chamo atenção para interpretação magistral do Marlon Brando, como Don Corleone, onde até a sua voz passa a atmosfera da magnitude do personagem. É a grande Obra-Prima do Cinema.


Tempo de Violência (Pulp Fiction)

Quentin Tarantino aborda o submundo do crime, com doses de deboche inteligente e elegante, violência, pitadas de bom humor e uma ótima trilha sonora (uma das músicas desse filme se tornou uma das músicas da minha vida...rs). São três histórias fragmentadas que se conectam no final. O filme conta com a participação de John Travolda, Samuel L. Jackon, Uma Thurman. Com esse elenco somado ao talento do diretor é óbvio que o resultado seria um grande filme gângster.


Os Embalos de sábado à noite (Saturday Night Fever)

Mais uma vez, um filme estrelado pelo meu querido John Travolta. Mais um sucesso dos anos 70, que influenciou a moda e o comportamento da época. Dizem que até a expressão “maneiro”, veio do personagem Tony Maneiro, esse que é um simples garoto que trabalha numa loja de tintas mas que sonha em ser dançarino. E sua maior diversão é ir às discotecas no final de semana. Nem preciso dizer que quem curte os 70s/retro vai amar esse filme. A trilha sonora então, muito contagiante, trazendo a Disco Music. Quem o assiste sente uma fascinação por aquela época, e, com certeza, uma intensa nostalgia para os sortudos que curtiram as décadas de ouro: 70s/80s.


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Antes de me despedir, deixo pra vocês a resenha do show do Iron Maiden feita pelo Gustavo Pereira. Sim, eu realizei um sonho e passei dias inesquecíveis. Mas já ouviram a frase: Se tudo der certo, vai dar merda? Então... Deu merda. Mas foram dois dias que valeram à pena e deixou gostinho de quero mais. Up the Irons! (ou Yuup the Irons – como costumo brincar).

http://ostracismofuncional.blogspot.com/2011/03/um-show-manchado.html

http://ostracismofuncional.blogspot.com/2011/03/ate-quando.html


E a dica pra quem curte metal é esse site:

http://mapofmetal.com/#/home

Join it.


That’s all folks.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Série: Filmes "acerejados" pt I

Hello world.

Tá difícil atualizar esse blog com muita frequência porque minha monografia está exigindo demais do meu tempo e da minha mente, mas como esse é o dia que antecede o recesso do carnaval, tirei uma folga de mim mesma, minhas responsabilidades e problemas pra me distrair com uma coisa deliciosa de se fazer: escrever. Principalmente quando é sobre algo que você adora, nesse caso é minha paixão por filmes, e convenhamos que essa “friaquinha” que se apossou do Rio (e da maior parte do sudeste) é bem sugestiva pra tal, né? Principalmente se envolver nas cobertas com doces e boas companhias. ^.^

Eu vou (tentar) indicar dois filmes por semana, porque tenho uma lista extensa de filmes e fazer todos num só post ficaria muito cansativo. Ia começar o primeiro post dessa saga com o meu clássico preferido: O Poderoso Chefão (), mas como esses dias tem sido de sufocantes lembranças, o meu escolhido pra estrear foi: O brilho eterno de uma mente sem lembranças.

E, como eu disse, vou postar dois filmes de cada vez, e o segundo será um acompanhamento ao carro chefe. Meus “acompanhamentos” serão, quase sempre, filmes retros, cafonas, cults, ou o que quiserem denominar... Eu tenho fascinação por filmes antigos (e como alguns dizem: bregas). E o escolhido de hoje foi: Grease, nos tempos da brilhantina.

Enfim, vamos ao filmes! Óh, se você não gostar dos filmes que indicarei, não me xingue. Gosto é gosto.


O brilho eterno de uma mente sem lembranças.



O filme retrata o desgaste do relacionamento entre Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet), essa que por sua vez, sempre impulsiva e meio “pancada”, decide apagar Joel da sua mente. Isso mesmo, apagar, literalmente. Joel arrasado ao saber que foi apagado da mente de Clementine, decide procurar a Lacuna Inc. e submeter-se ao mesmo processo.

Na realidade do filme, não é mais preciso sofrer por alguém, basta dar uma passadinha na Lacuna Inc. e tudo: fato, pessoa, whatever, seria apagado.

Seria ótimo se isso, de fato, existisse, né? Em apenas algumas horas, toda pessoa que te fez mal seria apagada da sua vida. E fim de história. Mas não...

No meio do processo, Joel se arrepende ter feito o tratamento, e tenta lutar contra a própria mente, pra que suas lembranças junto a Clementine não sejam apagadas.

E isso, pra mim, é que torna o filme interessante. Pois o fato de ter se arrependido não anula o processo, tudo se extinguirá ao amanhecer. E o que será que vai acontecer???

Outra coisa que me fez gostar muito desse filme, é a semelhança entre a minha personalidade com a da Clementine. Isso vai assustar quem pensa que sou uma pessoa 100% tranquila e simpática...rs Não se enganem: Eu sou chata, impulsiva, temperamental e meio maluca. Mas não precisa ter medo de mim, por favor... rs... x)

Mais uma coisa em comum entre eu e Clementine: Trocar de cabelos freneticamente, com cores e penteados exóticos...rs

Outro dia, li algo sobre esse filme, que eu achei deveras interessante, e, por ser um dos meus filmes preferidos, vale a pena não só mostrar a sinopse feita por mim, mas também postar essa opinião sobre o longa, a qual eu concordo totalmente:

“História de amor

Para quem gosta de colocar rótulos nos filmes, Brilho eterno é uma comédia dramática com pitadas de ficção científica, mas, principalmente, é uma história de amor. Só assim para definir este roteiro que mistura diversas influências e que faz rir (com inteligência), se emocionar (sem lágrimas fáceis) e pensar (muito). Quando você acha que está entendendo onde tudo aquilo vai dar, há uma reviravolta e a história muda de direção e até de estilo.

Desta vez, além de mexer com o que é ou não real, Kaufman brinca também com a linha temporal de seu conto. Estamos no início de uma linha ou no meio de um ciclo? O que aconteceu realmente está no passado? Tudo isso é detalhe. É apenas um recurso que ele usa para fazer os espectadores pensarem. Segundo ele próprio gosta de dizer espero que cada pessoa saia do cinema com seu próprio filme na cabeça. Louco ou gênio, Kaufman é hoje sinônimo de cinema moderno, inteligente e de boa qualidade. Ou seja, cuidado com quem você vai convidar para assistir Brilho Eterno do seu lado, estamos falando de um filme que pode não ser a escolha ideal para quem não gosta de ser desafiado a pensar.”

Além de Jim Carrey e Kate Winslet, o elenco conta com Kirsten Dunst, Mark Ruffalo e Elijah Wood.


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Grease, nos tempos da brilhantina.


Ah, esse filme é especial pra mim. Por dois motivos: 1- sou apaixonada pelos filmes do John Travolta, esse ator ítalo-americano ganhou meu coração faz tempo; 2- Não só os filmes do John Travolta, mas o ator em si, lembra meu pai. E a primeira vez que eu vi Grease, foi com meu papito.

Esse é o musical Record de bilheteria. Isso mesmo, nenhum outro musical superou o sucesso de Grease.

O filme mostra a Califórnia do final anos 50 e inicio da década de 60. Quando Danny (John Travolta) se apaixona por Sandy (Olívia Newton-John) e passam a trocar juras de amor eterno, mas ela precisava de retornar para a Austrália.

Mas por sorte, Sandy acabou se matriculando na mesma escola de Danny, dando início assim ao drama “adolescente”, que mostra o comportamento dos jovens daquela época. O filme é contagiante e um ótimo remédio pro mau humor.

Eu sou louca pelo mundo retro e tudo que se encontra nele. Acho que o estilo retro deixa a mulher mais charmosa e feminina, se eu pudesse, voltaria no tempo e queria ter vivido dos 60s em diante. Se você curte coisas retro como eu, e além disso, gosta um cadinho de rockabilly, Grease é uma ótima pedida. As músicas são empolgantes.

E outra: esse filme desperta nostalgias não vividas.


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Então, no estilo bem retro, me despeço:

Beijo para os brotos.

E muita groselha pro nosso final de semana! :D

Cherry kisses! =*